O
futuro da Defensoria Pública da União é o pensar coletivo. Com essas palavras,
o Defensor Público-Geral Federal em exercício, Lúcio Ferreira Guedes, deu
início, nesta quarta-feira (24), ao III Encontro de Coordenadores dos Grupos de
Trabalhos, destinados à atenção especial a pessoas em situação de
vulnerabilidade e à prestação de assistência jurídica integral e gratuita de
forma prioritária. O evento acontece na sede da instituição em Brasília e segue
até a próxima sexta-feira (26).
Atualmente, há 14 Grupos de Trabalho na DPU, vinculados à
Secretaria-Geral de Articulação Institucional (SGAI). São eles: Atendimento a
Comunidades Brasileiras no Exterior; Catadores e Catadoras; Comunidades Indígenas;
Comunidades Tradicionais – Quilombolas; Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas;
Erradicação do Trabalho Escravo; Garantia à Segurança Alimentar e Nutricional;
Identidade de Gênero e Cidadania LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Pessoas
Trans e Intersexuais); Migrações e Refúgio; Moradia; Mulheres - Subtração e
Alimentação; Pessoas em Situação de Prisão; Rua; e Saúde. A atuação dos GTs é
regulamentada pela Portaria
501/2015.
Além do Defensor Público-Geral,
participaram da mesa de abertura do encontro e falaram aos coordenadores o
secretário-geral de Articulação Institucional interino, Edson Rodrigues Marques
e Mônica Garnier, do Escritório de Projetos da Assessoria de Planejamento,
Estratégia e Modernização da Gestão (Asplan). O assessor-chefe da Asplan,
Bernardo Oliveira Buta, também realizou palestra, na qual apresentou a
metodologia de gerenciamento de projetos da DPU. À tarde têm início as
exposições dos coordenadores de cada grupo sobre as atividades de 2015 e o
planejamento para 2016.
Competências
dos GTs
Entre as competências dos Grupos de Trabalho estão: articular o
relacionamento da DPU com as redes de proteção formadas por entes da sociedade
civil e órgãos de execução das políticas públicas referentes aos temas dos
grupos; elaborar material de orientação em direitos para o público atendido
pela instituição; propor audiências públicas e representar a DPU nessas
instâncias; estabelecer articulação interna e com núcleos especializados afins
de Defensorias Públicas dos Estados, para definição de estratégias comuns e
intercâmbio de experiências; identificar propostas sobre os temas dos GTs em
tramitação no Poder Legislativo e articular a participação em debates;
manifestar-se publicamente por meio de notas de apoio e moções de repúdio, em
relação a proposições normativas, projetos de lei, acontecimentos ou fatos
relacionados às áreas de especialidade.
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